sexta-feira, 9 de março de 2012

O que é viver pela fé?

As pessoas que pertencem ao mundo jamais vão entender o significado do viver pela fé. Salvo quando o deus do mundo, que tem cegado seu entendimento, é expelido.
A linguagem da fé é loucura para o mundo porque é a linguagem de Deus.
A vida pela fé é loucura para o mundo, assim como a vida do mundo é loucura para os da fé. São dois mundos, radicalmente, opostos entre si.
A coisa é tão forte, mas tão forte, que os que amam o mundo são considerados inimigos de Deus.
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, quem quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4.4 (Bíblia Original Corrigida - SBTB - NKJV)
Os amantes do mundo só entendem a linguagem da glória, fama, sucesso, vaidade, sexo, dinheiro, poder, luxo, enfim, conquistas voltadas para a matéria. Cuidam, tratam e idolatram a matéria. Seu foco é satisfazer à carne ao máximo enquanto viverem.
Como essa gente poderia compreender a linguagem de Deus ou da fé?
Já os sábios atentam para a Palavra do Altíssimo. Tal como a que diz:
“Porque, ainda dentro de pouco tempo, Aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma.” Hebreus 10.37-38
Contrariando o mundo, os que vivem pela fé priorizam o espírito, alimentando-o com a Palavra de Deus; guardam a alma do pecado e não descuidam da matéria.
Viver pela fé é viver na justiça e pela justiça de Deus. Viver de acordo com a disciplina da Sua Palavra. E em tudo, viver cada dia na Sua dependência.
Esse é o Meu justo.
Bispo Edir Macedo

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Revolta

Dízimos, prestações e aluguel atrasados era minha situação, após dois anos de casado. Mesmo assim, continuava firme na fé. Tinha conhecimento das promessas, mas não sabia como materializá-las na minha vida.

Minha fé era acomodada porque o estômago não reclamava. Bem ou mal, o pão nosso de cada dia sustentava nossa matéria. E eu trabalhava na esperança de um dia poder desfrutar da terra prometida.
Éramos muito felizes, fiéis a Deus, fiéis na fé, consciência limpa, não vivíamos em pecado, e assim, a gente ia levando.
Quinta feira, por volta das sete da noite, chego em casa. O prazer de estar de novo com a Ester me dava fôlego para enfrentar o trabalho chato do dia seguinte. Sabia que o final de semana se aproximava e ficaríamos juntinhos outra vez. Isto compensava nossa vidinha medíocre.
De repente, o estopim da revolta se acendeu.
— Edir, você tem dinheiro? Amanhã preciso fazer a feira e ir ao mercado.
— Mas, Ester, eu não tenho mais dinheiro, pois já lhe dei tudo o que tinha. Para ser mais honesto, todo o dinheiro que tenho agora é a conta da passagem de ida para o trabalho amanhã. Inclusive, nem dinheiro pra voltar eu tenho. Até contava em pegar a volta com você.
— Mas acabou tudo em casa. A geladeira está vazia. Só tem água e ovos.
Imediatamente, se acendeu a ira em mim. Revoltei-me com ódio contra aquela situação. Todo meu sangue fervia.
Foi aí que despertei do sono religioso e cobrei de Deus Suas promessas.
Absurdo!...
Tomei a mão da Ester, peguei uma Bíblia e fomos para o quarto. Ajoelhamo-nos, cada um de um lado da cama, abri a Bíblia e pus o dedo sobre o Malaquias 3.10 e perguntei:
— Senhor, isto aqui é verdade ou mentira? O Senhor falou isso mesmo ou é criação humana? Como vou saber?
Há oito anos que venho Te seguindo e sempre ouvindo que o Senhor abriria as janelas dos céus, etc. E até agora só ouço falar. Não tenho visto nada disso acontecer na vida de ninguém...
Agora mesmo estou em aperto e não tenho a quem recorrer. Se o Senhor não me responder, como vou continuar crendo em Tua Palavra? Perdoa-me a franqueza, mas isto é ou não é verdadeiro?
Tenho certeza que o Senhor nos assiste neste momento. Então, se isto é verdade, eu quero uma resposta amanhã!
Além disso, Jesus também prometeu que, se dois concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por Seu Pai… Mateus 18.19.
Então, cumpra-se a Tua Palavra!
No final da tarde do dia seguinte, feliz da vida, eu chegava em casa carregado de compras. Mas antes disso, fui ao escritório da igreja que frequentava e coloquei em dia os dízimos atrasados.
Desde então, nunca mais faltou dinheiro em casa. E o que jamais tínhamos visto, janelas abertas do céu, hoje, é simplesmente extraordinário.
O Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, o meu Deus, é infinitamente Grande! Não só em nossas vidas, mas na de milhões espalhadas pelo mundo afora.
E tudo começou com uma situação crítica que gerou uma revolta.
Com essa experiência aprendi a grande diferença entre ser religioso e ser conquistador. Enquanto mantinha o ranço de irmão, esperava que meu Pai fizesse chover Suas promessas. Quando assumi minha fé e parti para o tudo ou nada, ou Deus é ou não é, fiquei curado da anemia da fé religiosa.
O fato é: se nas coisas terrenas se é fracassado, como será nas coisas espirituais? Como se alcançará o Reino dos Céus se não houve decisão, violência e arrojo?
“Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?” Jeremias 12.5


Edir Macedo

Boa Consciência

"...mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar 
na fé."
     I Timóteo 1:19
O naufrágio na fé tem sido um fato corriqueiro. O que mais tem são expessoas da fé. Já na igreja primitiva era assim. Será que os náufragos de ontem não servem como exemplos para os de hoje? A razão dos naufrágios é o pecado. Este gera a má consciência e esta neutraliza a fé. Daí vem a queda quase irrecuperável.

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